19 abril, 2017

X Encontro de Educação Musical do Instituto de Artes da Unicamp/ 2017.



Estarei participando desse importante evento no Instituto de Artes da UNICAMP, que se abriram para a discussão de práticas inclusivas no campo das artes, mais propriamente da educação musical. Segue o convite acessível. Sejam todos bem-vindos!


Convite Acessível
O X Encontro de Educação Musical do Instituto de Artes da Unicamp tem como tema “Educação Musical e Inclusão: Desafios e Possibilidades”.
O evento propõe-se discutir as dificuldades de implementação da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência de 2016 e, também, ampliar a discussão para práticas inclusivas que abrangem grupos ainda pouco contemplados nas pesquisas e debates habitualmente feitos na área de Educação Musical, como: indígenas, comunidades LGBT, pessoas em situação de privação de liberdade e no mundo da música, aqueles que lidam com música na comunidade, como rappers e DJs.
O evento envolve mesas-redondas, oficinas, comunicações orais e apresentações artísticas, com convidados renomados na área como Profª. Drª. Ilza Zenker Leme Joly, Profª. Drª. Lucia Helena Reily, Profª. Mª. Viviane Louro, Profª. Drª. Fabiana Fator Gouvêa Bonilha, Prof. Dr. Vilson Zattera, Profª. Mª. Ana Maria Paes Leme Carrijo Abrahão, Prof. Ricardo Botter Maio, Profª. Mª. Daniella Forchetti, Prof. Alexandre H. Santos, Profª. Caroline Blumer, Prof. Ms. Lauro Mota, Profª. Nany Vieira e Profª. Luiza Coppieters.
Data: 2 a 4 de Maio de 2017
Horário: 8:30h às 21h (grade completa do evento no site da UNICAMP)
Local: Instituto de Artes da Unicamp
Endereço: Rua Elis Regina, 50 Campinas/ São Paulo
As inscrições online podem ser feitas entre 13 de Fevereiro a 26 de Abril através do link:   https://eemu.mus.br
Apoio: Instituto de Artes, Unicamp, Pró-Reitoria de Graduação, Coordenação de Graduação, Programa de Pós-Graduação em Música, CDC, Coordenação de Extensão e Assuntos Comunitários e FAPESP.
Descrição do Cartaz: Sobre fundo azul claro, escrito em rosa e branco, desenho estilizado de instrumentos musicais sobrepostos, no canto esquerdo. Ele está na vertical em rosa e branco: violão, guitarra, sax, teclado e pandeiro. Abaixo, sobre retângulo branco, logotipos dos apoios.
Audiodescrição: Daniella Forchetti - Música e Movimento Acessibilidade Cultural.

13 abril, 2017

Performance e Visitação da Exposição Movimento em Branco

Esculturas de Alfonso Ballestero
Curadoria: Amanda Tojal
Performance e Audiodescrição: Daniella Forchetti
Consultoria: Shirlei Caetano
Local: Memorial da Inclusão/ SP

A exposição é composta por obras que seguem uma linha continua ondulada, sendo que cada obra faz parte de um movimento ascendente, das mais horizontais para mais verticais, indicando uma elevação para o cosmos. A cor branca presente em todas as obras tem também um papel de leveza e as formas sensuais convidam ao toque envolvente e suave. A linha contínua e o movimento sequencial entre uma obra e outra se assemelha a uma pauta musical, onde corpo, música e a organicidade do movimento se interagem de forma sincronizada e harmônica, terminando no movimento final de ascensão.
A performance apresentada representa a corporeificação das obras da exposição Movimento em Branco, com audiodescrição-mediadora. Revela uma linha sinuosa através do movimento, metamorfoseando o corpo pelo espaço, através da palavra poética

 

Descrição: Foto de Daniella de olhos fechados, pele branca, cabelos castanhos curtos repartidos no meio. Usa um macacão branco, na parte de cima plissado. Toca o rosto com uma das mãos enquanto abraça por detrás a obra Mireya VI, tateando com a outra mão. A obra é uma escultura branca, na vertical, com a base mais larga que se estreita ao subir e se arredonda na parte superior, sobre um pedestal. Ao lado direito, a escultura Sensualidade. No fundo, painel do Memorial da Inclusão, com dois representantes e uma tv no centro escrito,"nenhuma limitação atrapalha a vida"

 Descrição: Foto de Daniella dançando na frente das esculturas, mão esquerda e joelho esquerdo apoiados no chão, braço arredondado para cima e perna esticada para o lado. No fundo, painel do Memorial da Inclusão.

 Descrição: Foto de Daniella dançando na frente das esculturas. Está deitada no chão, braços ao lado do corpo, pernas estendidas para cima com os joelhos semi-flexionados. próximo a obra Sensualidade. Escultura vertical de forma ondulada, com base arredondada e mais estreita na parte superior. Ela se duplica e está justaposta. Sai uma fenda na parte superior que se abre e forma um vazado mais abaixo. No fundo, painel do Memorial da Inclusão.

Descrição: Foto de Daniella dançando na atrás das esculturas de pé. com o braço direito estendido para cima e o esquerdo dobrado nas costas. No fundo, painel do Memorial da Inclusão. 

Descrição: Foto de pessoas cegas e com baixa-visão tocando a esculturas da exposição. Elas são guiadas por Amanda. As esculturas estão sobre pedestais de madeira retangulares. Elas são brancas, em formas arredondadas orgânicas, com tamanho aproximado de 1 metro de altura.

 Descrição: Foto de uma mulher negra cega, representando no corpo a forma da escultura. Ela está ajoelhada no chão, com o braço direito estendido para cima e o pulso flexionado, o braço esquerdo dobrado com a mão direita tocando o ombro, na frente de uma escultura da exposição.

Video da apresentação

04 abril, 2017

Caixa Cultural apresenta Espetáculo de Dança com Audiodescrição.

 
Foi muito bom receber os alunos e funcionários da EMAEI Prof.º Paulo Bugni de São Bernardo do Campo, que compareceram na Caixa Cultural, na última sexta-feira, para assistir o espetáculo de dança "por+vir" da Cia de Danças de Diadema. 
A audiodescrição possibilitou abrir novas formas de acesso a arte, para muitos uma novidade. Uma nova forma de perceber a dança e um novo vocabulário, apresentando informações das coreografias. Foi muito enriquecedor poder fazer esse trabalho e só posso agradecer a acolhida pelo grupo, com o apoio de Manoel Hélio e de Geisa e, a Ana Bottosso, por compartilhar seu trabalho de direção de forma tão generosa para a construção do roteiro de audiodescrição do espetáculo. Todos ganham quando a acessibilidade é pensada em todos os aspectos nos espetáculos e exposições. Parabéns para todos!
Descrição: Um grupo de 16 pessoas sorriem para a foto, alguns com bengalas, outros de muletas. Todos de pé, no saguão da Caixa Cultural. Atrás, um banner de divulgação da Cia de Danças de Diadema.
 

25 março, 2017

Acesso para todos - Revista E.

Essa matéria foi reproduzida da página da Revista E do Sesc, com a matéria Acesso para Todos. A pesquisadora desse blog em dança inclusiva e acessível cultural Daniella Forchetti, juntamente com as professoras convidadas Amanda Tojal e Lívia Motta falaram sobre os recursos de mediação, audiodescrição e tradução, exposições, espetáculos, filmes e espaços de cultura que ampliam a inclusão de pessoas com deficiência.



Foto: Divulgação da Revista E
 
Quarenta e cinco milhões de pessoas no Brasil têm algum tipo de deficiência. É o que mostra o último Censo, de 2010. Somente no estado de São Paulo, são quase 9 milhões, o que representa perto de um quarto da população da região. Diminuir as barreiras encontradas por esse público para o acesso a espetáculos, peças, exposições, filmes e atividades culturais tem sido um dos desafios dos últimos anos, e cada vez mais espaços têm se mostrado sensíveis a essa necessidade.

Na capital paulista, em teatros como o do Sesc Santana, Centro Cultural São Paulo, Tom Brasil e Sérgio Cardoso já se tornaram frequentes as apresentações de espetáculos com audiodescrição e interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os cinemas também começam a se preparar para a exibição de filmes com acessibilidade, principalmente após a Instrução Normativa 128/2016, segundo a qual todas as salas terão até dois anos para fazer as adaptações necessárias para oferecer legendagem descritiva, audiodescrição e Libras.

“No Brasil, São Paulo é um estado que tem se destacado por ter espaços de exposições, espetáculos e cinema que estão se abrindo para oferecer recursos de acessibilidade como audiodescrição e tradução para Libras”, observa a audiodescritora e pesquisadora em Inclusão Daniella Forchetti. “Além disso, outro estímulo se deve ao fato de que hoje muitas leis de incentivo pedem, como contrapartida, que se ofereçam espetáculos com audiodescrição ou Libras.”

A doutora em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Lívia Maria Villela de Mello Motta percebe que espaços culturais, produtores de espetáculos e produtos audiovisuais, incentivados por políticas públicas de acessibilidade, têm começado a se dar conta da importância desse público que precisa de recursos comunicacionais para ter acesso à arte. “Não dá mais para conceber um espetáculo, um produto audiovisual ou uma exposição sem levar em consideração o acesso de todos os públicos. Os recursos de acessibilidade arquitetônica e comunicacional utilizados em uma exposição para pessoas com deficiência, como maquetes táteis, audioguias, piso tátil, placas em dupla leitura, pranchas em relevo e outros, chamam também a atenção do público em geral e valorizam o espaço”, avalia Lívia, que destaca ainda a necessidade de se prepararem funcionários, monitores e educadores para o atendimento a pessoas com deficiência.

A museóloga e educadora em museus Amanda Tojal defende que se pense a acessibilidade sempre como um tripé. “Temos que pensar na acessibilidade física, que leva em conta a construção de um espaço que permita que as pessoas entrem, circulem e saiam com segurança; na comunicacional, com recursos para facilitar o entendimento de diversos públicos; e na atitudinal, que cuida da formação, do atendimento ao público e da recepção das pessoas com deficiência”, afirma.

Na prática

Lívia explica que a audiodescrição é um recurso de acessibilidade comunicacional que amplia o entendimento das pessoas com deficiência visual, seja de um espetáculo, um produto audiovisual ou um evento: “É um tipo de tradução que transforma imagens em palavras, do meio visual para o verbal. Esse recurso se destina à pessoa com deficiência visual, pessoas com deficiência intelectual, com autismo, déficit de atenção, dislexia, idosos, crianças e outras pessoas sem deficiência, pois dá muito mais independência e autonomia ao indivíduo”.

Para fazer a audiodescrição, é preciso elaborar um roteiro, que costuma contar com a consultoria de uma pessoa com deficiência audiovisual. No caso de uma peça de teatro, por exemplo, os responsáveis pela audiodescrição precisam estar interados de todo o material do espetáculo, incluindo texto, e-flyer, release, cronograma de ensaios e um vídeo do espetáculo na íntegra para elaborar o roteiro de audiodescrição. No dia do espetáculo, são utilizados equipamentos como os da tradução simultânea, em uma cabine acústica onde fica o audiodescritor, que transmite todos os elementos visuais para a pessoa com deficiência por meio de um receptor e um fone de ouvido.

Há uma série de cuidados a serem tomados na implementação da audiodescrição, seja em um teatro, museu ou cinema. “Não se trata apenas de oferecer o serviço, ou seja, preparar o roteiro de audiodescrição, fazer a revisão e a narração. É muito mais do que isso. É preocupar-se com a divulgação, a preparação de convites acessíveis, com fazer chegar a informação até o público-alvo. É saber como esse público chega ao local e informar sobre os meios possíveis de transporte, linhas de ônibus, a proximidade com metrô. É interagir com esse público, conhecer suas preferências, a apreciação que fazem do serviço”, comenta Lívia.

Daniella lembra que a audiodescrição tem ainda uma função mediadora. “Você não só informa, mas cria formas para que a pessoa possa interagir com a obra, pensar sobre a obra e se relacionar com aquilo, principalmente de forma autônoma, com potencial para desfrutar, como a fruição da arte pede”, avalia a pesquisadora. “Não deixa de ser um material educativo e que abre novas possibilidades para que as pessoas possam interagir e pensar as obras de forma diferente, trazendo uma outra vivacidade na relação com o espectador.”

Entre as diversas atividades de mediação que podem complementar a fruição artística, está a confecção de painéis táteis ilustrativos, maquetes, bonecos, visitas ao cenário do espetáculo, interação com artistas e bate-papo com o diretor. “Temos tido a oportunidade de trabalhar com essas atividades de mediação no Sesc Santana no projeto Para Todos, desde o ano passado, e tem sido uma experiência muito bem-sucedida. Em peças ou filmes infantis, as crianças podem tocar bonecos, painéis táteis, fazer atividades que ampliam o entendimento e que, aliadas à audiodescrição, tornam a experiência inesquecível. Também para adultos, temos feito visitas ao cenário, contato com objetos cênicos e figurinos, oficinas de dança para melhor compreensão das coreografias”, conta Lívia. “Como resultado positivo, temos percebido a ampliação e a fidelização do público, principalmente do público infantil, o interesse do público sem deficiência pelas atividades e pelos recursos de acessibilidade.”

Sentir para ver

Criar experiências acessíveis, muitas vezes, implica superar desafios. Em museus, onde os objetos são muito importantes, não basta apenas uma descrição do que está lá exposto. Amanda lembra que quem vai a uma exposição busca fruir as obras, participar, e não só ouvir. “A exposição de artes é um dos maiores desafios, porque em geral uma exposição é pensada para quem vê. Para um cego, por exemplo, é preciso objetos táteis, maquetes em relevo ou espaços lúdicos onde seja possível mexer e interagir”, acrescenta.

Outras linguagens artísticas também podem ser utilizadas, como músicas e poemas. “É possível utilizar outras linguagens para auxiliar a compreensão e estimular a pessoa a compreender melhor aquela obra. Tudo isso envolve uma metodologia e um conceito diferente de exposição de arte, por isso o ideal é que toda a equipe pense a acessibilidade como um dos itens do projeto, desde o início”, argumenta Amanda. O resultado, reforça a especialista, é uma exposição capaz de acolher a todos. “As exposições que pensam a acessibilidade desde a sua concepção podem ser melhores para todos os públicos. É uma exposição na qual você entra e consegue se envolver porque há estímulos dos sentidos que tocam mais na emoção, há mais compreensão e interação”, completa.
 
Arte e cultura sem distinção
Conheça algumas atividades e programações inclusivas Em São Paulo
 
Bibliotecas Acessíveis
Em unidades do Sesc, há bibliotecas acessíveis que possuem aparelhos inclusivos de leitura. O recurso está disponível nas unidades Belenzinho, Bom Retiro, Centro de Pesquisa e Formação, Santo Amaro, Santo André, Jundiaí, Sorocaba e São Carlos.

Festival Sesc Melhores Filmes Cinesesc
Desde 2010, o CineSesc exibe todos os filmes da programação do Festival Sesc Melhores Filmes com serviços de audiodescrição. A edição 2017 do festival ocorre em abril.

Museu do Futebol
O Museu do Futebol é o primeiro museu da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo planejado para ser acessível. Há audioguia para cegos, atendimento qualificado a todos os públicos, totens informativos em português, inglês, espanhol e Braille em todas as salas do Museu, maquetes táteis e imagens em relevo que permitem a transposição de conteúdos de algumas salas expositivas da exposição de longa duração.
Praça Charles Miller, s/nº
Terça a domingo: 9h às 16h (permanência até as 17h); sábado, domingo e feriado: 10h às 17h (permanência até as 18h)


Galeria Tátil – Pinacoteca
Na exposição com 12 esculturas táteis, em bronze, de artistas como Rodolfo Bernardelli, Victor Brecheret, Bruno Giorgi, Amilcar de Castro, entre outros, é possível compreender e apreciar as obras tocando nelas. Há recursos de apoio, como folder e catálogo em dupla leitura (tinta e Braille), além de audioguia elaborado especialmente para o público-alvo participante dessa exposição. O percurso de visitação é orientado por um piso tátil, que permite e indica um caminho para a exploração das obras que se encontram nessa galeria. A iniciativa faz parte do projeto Museu para Todos, que realiza também visitas educativas aos sábados e outros programas educativos e formativos para professores e públicos diversos.
Praça da Luz, 2
Quarta a segunda, das 10h às 17h30 (permanência até as 18h)


Falado ao vivo – Sesc Pompeia
O filme Fragmentos da Vida (1929), de José Medina, narra a história de dois vagabundos que vivem de pequenos golpes nas ruas da São Paulo dos anos 1920. Nesse experimento cênico, atores falam o texto original dos letreiros do filme, realizado originalmente sem uso da palavra falada, e um deles – surdo – interpreta em Libras. Cantores e piano ao vivo resgatam a sonorização característica das projeções do começo do século 20.
De 17 a 19/3, sexta e sábado às 21h e domingo às 19h.

Memorial da Inclusão
O Memorial da Inclusão: Os Caminhos da Pessoa com Deficiência trata do tema e da inclusão das pessoas com deficiência por meio do registro da memória e da história das lutas por uma sociedade cada vez mais democrática e aberta à diversidade. O espaço também promove monitorias especializadas para professores, crianças, jovens aprendizes e público em geral.
Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 564, Portão 10, Barra Funda, São Paulo
Segunda a sexta-feira, das 10h às 17h


Para Todos Sesc Santana
Desde abril de 2015, o programa oferece filmes, espetáculos, shows e outras atividades inclusivas. Em março, a programação traz o espetáculo Constelações (19/3, às 18h) e o infantil A vota ao mundo em oitenta dias (26/3, às 14h) com serviço de audiodescrição e tradução para Libras.


Confira a matéria na integra no link:
https://www.sescsp.org.br/online/artigo/10732_ACESSO+PARA+TODOS


19 março, 2017

Encontro "Dança, Inclusão e Acessibilidade" no feriado de Tiradentes.

Descrição: Foto de Daniella do quadril para cima, de pé, com o tronco torcido. Tem pele branca, cabelos castanhos avermelhados curtos na altura dos ombros e batom vermelho nos lábios. Usa vestido estampado de preto, branco e vermelho. Está com uma venda nos olhos e os braços um estendido para frente e o outro dobrado para atrás, inclinado o o corpo para baixo. As mãos estão espalmadas. No fundo uma parede preta.

Estarei realizando o Encontro Dança, Inclusão e Acessibilidade, que propõe um período de imersão, para que os participantes sejam introduzidos à dança inclusiva.
Através da dança podemos criar uma ressonância, utilizando a arte como instrumento de diálogo entre os indivíduos com e sem deficiência, possibilitando a expressão entre corpos diferentes. Os recursos de acessibilidade serão utilizados como mais uma forma de compor com a criação e expressão.
6a. feira - Dança Inclusiva: Experiências Sensoriais.
Sábado- Dança e Acessibilidade: Audiodescrição
Domingo- Dança e Acessibilidade: Libras
Sejam todos bem-vindos!

DATAS DO ENCONTRO
Sexta: 21/04/17 - das 14:00 às 17:00
Sábado: 22/04/17 - das 14:00 às 17:00
Domingo: 23/04/17 - das 14:00 às 17:00
LOCAL
Faculdade Teológica Batista
ENDEREÇO: R. João Ramalho, 466 - Perdizes, São Paulo/SP
GOOGLE MAPS: https://goo.gl/maps/pqHepUSS3P92
PÚBLICO ALVO
Encontro voltado para educadores e público em geral. Faixa Etária: à partir de 15 anos
Espaço Acessível: Todas as aulas serão em espaços planos, com rampas de acesso na entrada e banheiro adaptado.
INVESTIMENTO
Opção 1 - Investimento por Oficina: Adulto R$ 50,00 - Pessoas com Deficiência: gratuito
Opção 2 - Investimento para os 3 dias Adulto R$ 120,00 - Pessoas com Deficiência: gratuito
INSCRIÇÕES
Primeiros Inscritos
De 16/03/17 a 17/04/17
Ou até existirem vagas. Vagas limitadas.
http://www.musicaemovimento.com.br/blog/item/245-danca-inclusao-e-acessibilidade-e-introducao-a-audiodescricao-no-campo-das-artes

Descrição: Duas duplas dançam. Daniella está na frente e dança de pé com os braços abertos junto com outra participante. No fundo, outra dupla dança de pé, uma na frente da outra de mãos dadas, com os braços para cima.

DANIELLA FORCHETTI

Dançarina (DRT nº 30459/SP) ; Arte Educadora; Audiodescritora e Fonoaudióloga; Consultora e Pesquisadora em Inclusão e Acessibilidade através da arte.
Membro do Conselho Internacional de Dança CID n.12456 e da Red Sudamericana de Danza.
Mestre em Distúrbios da Comunicação pela PUC/SP; Especialista em Linguagens das Artes pela USP; Especialista em Audiodescrição pela UFJF/MG; Faculdade de Fonoaudiologia pela PUC/SP. Curso de Extenção em Dança Esportiva em Cadeira de Rodas pela UFJF/MG.
Na área da dança as principais formações são: DanceAbility com Alito Alessi; Danzaterapia com Maria Fux; Escola do Movimento com Ivaldo Bertazzo e com a Candoco Dance Company.
Realiza também um trabalho voltado para questões do gênero feminino, utilizando das Danças Circulares, Danças Orientais e da pesquisa de movimento desenvolvida por Isadora Duncan.
Na área da inclusão de pessoas com deficiência tem formação em: Curso Ensino da Arte na Educação Especial Inclusiva/ Pinacoteca do Estado/SP; Capacitação em Comunicação pelo Programa Hilton Perkins/USA- ADefAV/SP; Curso de Símbolos, Literacia e Comunicação pela Cnoti/ Portugal- CPTA/SP; Curso do Sistema Braille Grau I pela Escola Hadley/SP e Curso de Língua Brasileira de Sinais pela DERDIC/SP.
Participou apresentando seu trabalho de pesquisa no World Congress on Research in Greece; no VIII Simpósio Internacional de Dança em Cadeira de Rodas UFSM/RG e no 15th Deafblind International World Conference on Deafblindness em São Paulo.
Blog: www.artedainclusao.blogspot.com

 

17 março, 2017

Encontro Movimento na Primeira Infância - Feriado de Tiradentes

Descrição da Foto: Daniella de pé, junto com outra educadora, no centro de um grupo de muitas crianças. Todos estão com os braços para cima e usam roupas coloridas. Estão em uma quadra, envolta do grupo um grande círculo composto por tecidos coloridos.

Sons, formas, cores e muito movimento compõe essa oficina que tratará de maneira prática e criativa a relação da criança com o espaço. Descobrir os movimentos no seu corpo, compartilhar e criar novas formas de expressão. Aprender na relação com o outro, valorizando cada indivíduo. Cabe ao adulto ou educador, o papel de acompanhar e colaborar para o desenvolvimento psico-motor e bem-estar dessas crianças. 


Oficinas
Serão três atividades que se complementam, a cada dia uma novidade!   
6a. feira -  Dança dos Bichos, Pupazzetti e cia.
Sábado -  Formas em Movimento com Bambolês e Desenhos.
Domingo - Música e Natureza em Movimento.
 
Datas do Encontro
Sexta: 21/04/17 - das 09:30 às 11:30
Sábado: 22/04/17 - das 09:30 às 11:30
Domingo: 23/04/17 - das 09:30 às 11:30

Local
Faculdade Teológica Batista
ENDEREÇO: R. João Ramalho, 466 - Perdizes, São Paulo/SP
GOOGLE MAPS: https://goo.gl/maps/pqHepUSS3P92

Público Alvo
Educadores, Pais e Filhos (crianças de 1 a 5 anos).
Espaço Kids: Haverá uma sala para receber as crianças e suas famílias com trocador, tapetinho para descanço, pinico e redutor de vaso para os banheiros.
Também estará aberto no dia uma lanchonete para sua maior conveniência.

Investimento
Opção 1 - Investimento por Oficina: Adulto R$ 50,00 -Crianças gratuito
Opção 2 - Investimento para os 3 dias Adulto R$ 120,00 - Crianças gratuito

Inscrições
De 16/03/17 a 17/04/17
Ou até existirem vagas. Vagas limitadas.
As inscrições serão feitas através do site
http://www.musicaemovimento.com.br/blog/item/244-movimento-na-primeira-infancia-encontro-para-educadores-pais-e-filhos


 
Descrição da Foto: Daniella tem pele branca, cabelos na altura dos ombros lisos e olhos castanhos. Está com a boca bem aberta, imitando um fantoche de cobra amarela que usa na mão direita, próximo ao rosto. Usa uma gargantilha azul com dourado e vestido com gola canoa, florido de vermelho com folhagens e fundo azul.

DANIELLA FORCHETTI
Dançarina (DRT nº 30459/SP) ; Arte Educadora; Audiodescritora e Fonoaudióloga; Consultora e Pesquisadora em Inclusão e Acessibilidade através da arte.
Membro do Conselho Internacional de Dança CID n.12456 e da Red Sudamericana de Danza.
Mestre em Distúrbios da Comunicação pela PUC/SP; Especialista em Linguagens das Artes pela USP; Especialista em Audiodescrição pela UFJF/MG; Faculdade de Fonoaudiologia pela PUC/SP. Curso de Extenção em Dança Esportiva em Cadeira de Rodas pela UFJF/MG.
Na área da dança as principais formações são: DanceAbility com Alito Alessi; Danzaterapia com Maria Fux; Escola do Movimento com Ivaldo Bertazzo e com a Candoco Dance Company.
Realiza também um trabalho voltado para questões do gênero feminino, utilizando das Danças Circulares, Danças Orientais e da pesquisa de movimento desenvolvida por Isadora Duncan.
Na área da inclusão de pessoas com deficiência tem formação em: Curso Ensino da Arte na Educação Especial Inclusiva/ Pinacoteca do Estado/SP; Capacitação em Comunicação pelo Programa Hilton Perkins/USA- ADefAV/SP; Curso de Símbolos, Literacia e Comunicação pela Cnoti/ Portugal- CPTA/SP; Curso do Sistema Braille Grau I pela Escola Hadley/SP e Curso de Língua Brasileira de Sinais pela DERDIC/SP.
Participou apresentando seu trabalho de pesquisa no World Congress on Research in Greece; no VIII Simpósio Internacional de Dança em Cadeira de Rodas UFSM/RG e no 15th Deafblind International World Conference on Deafblindness em São Paulo.



08 março, 2017

Dia Internacional da Mulher é Dia de Manifestação!

 

Descrição: Daniella está com uma venda nos olhos e os braços esticados para frente, com o tronco inclinado. Sobre a foto, uma película roxa. Abaixo escrito numa faixa vermelha: Parada Internacional de Mulheres no Brasil. Embaixo em branco: Eu Paro. No canto direito debaixo, dentro do símbolo do feminino: 8M BRASIL, em vermelho.

 

O dia 8 de março será um dia de luta e manifestações culturais. Mais de 30 países ao redor do mundo estarão reunindo mulheres e apoiadores para paralisações, manifestações públicas e movimentos culturais.

Um momento importante para questionarmos tudo que envolve questões do feminino como: o corpo da mulher, sua vestimenta, sua voz, gerar ou não filhos; a violência contra a mulher, seja verbal, física, mental, que é ferida a cada momento com propagandas que a desqualificam, no trabalho, nas ruas, ou até mesmo em seus próprio lares por familiares. Como profissional que chega a ter jornada tripla de trabalho: em casa, com os filhos e a profissão. A remuneração com salários menores para os mesmos cargos.São muitas questões que devem ter vazão para o diálogo entre nós mulheres e com a sociedade em geral. 

Minha maior causa hoje em dia é levar a acessibilidade para pessoas, e neste caso, mulheres com deficiência. Através da arte, empodeirar essas mulheres para reconhecerem sua beleza, sem os bombardeios da mídia, desenvolver sua capacidade criativa, de socialização e principalmente de reconhecer seus limites e potencialidades. Para tanto, se faz necessário que acolhamos com dignidade e respeito as mulheres com deficiência que necessitam de que respeitem sua forma de comunicação e expressão. A audiodescrição, o Braille, a legenda são recursos de acessibilidade além da Libras (Língua Brasileira de Sinais) que ampliam o entendimento das pessoas com deficiência. Quando não pensamos em oferecer esses recursos, juntamente com um lugar com adaptações arquitetônicas como rampas, elevadores e banheiros adaptados teremos uma mulher à menos e não é por isso que todas lutamos, para que todas tenham voz e vez?

Construamos um mundo melhor para todos, começando em nossas casas e escolas, para que nossas meninas tenham onde se reconhecer e se sentirem valorizadas pelo que são! Pelo respeito às diferenças, pela igualdade de condição!

Haverão várias manifestações em São Paulo, segue algumas sugestões para participação:


- Na Praça da Sé, uma manifestação se posiciona contra a reforma da Previdência e Trabalhista, a violência machista e a favor da legalização do aborto. A partir das 15h. Mais informações: https://www.facebook.com/events/177977869360921/

- No vão do Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista, mulheres se reúnem pela igualdade de gênero em todas as esferas públicas e particulares. A partir das 16h. Mais informações: https://www.facebook.com/events/1872567573029232/

Atividades especiais
- O MAM dá início à "Semana de Artes HeForShe", movimento mundial da ONU Mulheres pela igualdade de gêneros, com show das cantoras Iara Rennó e Ava Rocha, além de oficinas, espetáculos teatrais e palestras. Das 10h às 18h. Mais informações: semanadaarteheforshe.org

- A Casa Guilherme de Almeida resgata a produção literária de escritoras pouco lembradas no percurso histórico da poesia brasileira no encontro “Vozes Femininas: Grandes Esquecidas”. Entre as autoras estão Francisca Júlia da Silva, Auta de Souza, Gilka Machado e Narcisa Amália. Às 19h. Mais informações: www.casaguilhermedealmeida.org.br

- O Museu do Futebol oferece entrada gratuita às mulheres, além de uma programação especial ao longo do mês de março, na qual os visitantes poderão descobrir mais a respeito das principais personalidades femininas dentro e fora de campo. Mais informações: www.museudofutebol.org.br