Começar o ano com esse Diploma de Mérito pelo reconhecimento do meu trabalho em prol da educação me enche de alegria e faz acreditar que cada um de nós pode fazer a diferença em nosso país. Quero agradecer a Mara Gabrilli e a Secretaria da Câmara dos Deputados pela indicação e pela lembrança do meu projeto. Me senti muito honrada só de poder concorrer ao Prêmio Darcy Ribeiro de Educação, edição 2015. Para eu chegar até aqui foi plantado três importantes projetos em minha vida: Projeto Arteiros: dança inclusiva, realizado em 12 instituições em parceria, sendo oferecidos gratuitamente oficinas ao público com e sem deficiência; o DiDanDa Grupo Experimental de Dança, composto por intérpretes com e sem deficiência. Desenvolvemos uma pesquisa de acessibilidade em dança, utilizando da audiodescrição e da Libras em nossas composições coreográficas. Formação de educadores através do Música e Movimento, realizando oficinas e cursos no campo da dança educativa e inclusiva por todo o Brasil e no exterior. Que possamos plantar uma educação inclusiva com qualidade para todos!
Descrição da Imagem: Certificado em tons de cinza, escrito com letras pretas. No canto esquerdo imagem parcial do rosto de Darcy Ribeiro, cabelos grisalhos, olhos pequenos, nariz grande, sorrindente. Embaixo escrito Comissão de Educação, logo Câmara dos Deputados.
Bienal Internacional de Curitiba, tem como tema condutor o conceito a Luz do Mundo, com representantes da obra contemporânea. As exposições no Olho do Museu Oscar Niemayer/ Curitiba propõem aos visitantes uma intervenção junto as obras.
Relação arte, humano. Conteúdo conectado, múltiplas visões de uma obra prima.
A Bienal vai até 14 de fevereiro.
Descrição da Foto: Estou de pé, pele clara, cabelos chanel, usando um macacão verde com decote canoa. Atrás um grande losângulo vermelho. Na foto está meu reflexo partido por vários pedaços de espelhos pindurados na vertical com a cor vermelho alaranjada que expandem parte do meu reflexo.
Descrição da Foto: Estou de pé, pele clara, cabelos chanel, usando um macacão verde com decote canoa, com os braços abertos para cima. Atrás um grande losângulo vermelho. Na foto está meu reflexo partido por vários pedaços de espelhos pendurados na vertical com a cor vermelho alaranjada que expandem parte do meu reflexo.
Descrição da Foto: Estou de pé, usando um macacão. Meus braços estão estendidos um para cima e outro para o lado, com a cabeça inclinada para atrás. Na foto aparece minha silhueta em preto e roxo, como tudo ao redor. A obra iluminada em tons de roxo, com pontos de luz, pelo reflexo dos pequenos espelhos, dialoga com as sombras e os pontos escuros.
Descrição da Foto: Estou de pé, meus braços estão estendidos um para cima e outro para o lado, com a cabeça inclinada. Na foto aparece minha silhueta em preto. A obra tem pontos de luz no canto esquerdo no fundo, saindo como raios de sol, meu corpo nas sombras no centro.
DiDanDa - Grupo Experimental de Dança, composto por intérpretes-criadoras com e sem deficiência, se apresentaram na Virada Inclusiva 2015, no palco do Parque do Ibirapuera/ SP com o espetáculo "A Menina do Retrato".
Com a proposta de ser uma apresentação de dança voltada para o público infanto-juvenil, contamos com a audiodescrição mediadora e Libras (Língua Brasileira de Sinais) em nosso trabalho de pesquisa. As músicas de Cecília Cavalieri França compõem nossa narrativa para o espetáculo.
Vocês podem assistir através de nosso vídeo, um pedacinho desse trabalho no qual pretendemos disponibilizar com 100% de acessibilidade comunicacional. Sejam todos bem-vindos!
Descrição do Vídeo: Quatro dançarinas estão no palco, agrupadas umas atrás das outras, a primeira sentada, a segunda e terceira ajoelhadas e a quarta de pé. Todas estão com vestidos floridos com fundo branco e flor nos cabelos presos. Na frente do palco faixa laranja escrito em branco com o logotipo da Virada Inclusiva e dos organizadores. Na frente das dançarinas dois retornos, no fundo do palco uma grande tela preta transparente entre nuvens.
Ficha Técnica:
Concepção, Direção e Intérprete-Criadora: Daniella Forchetti
Intérpretes-Dançarinas: Nathalia Pagliuso, Shirlei Caetano e Shirlei Rodrigues.
Intérprete de Libras: Elsinha de Oliveira
Música: "O Morro e o Sonho" de Cecília Cavalieri França
Audiodescrição, Legendas e Edição do Vídeo: Daniella Forchetti Fotografia: Reinaldo Meneguim
Produção e Gravação: Virada Inclusiva
Descrição da Foto: Quatro dançarinas estão no palco, agrupadas uma atrás da outra, a primeira sentada, a segunda e terceira ajoelhadas e a quarta de pé, com os braços espreguiçando. Todas estão com vestidos floridos com fundo branco e flor nos cabelos presos. Na frente do palco faixa laranja escrito em branco o logotipo da Virada Inclusiva e dos organizadores. Na frente das dançarinas dois retornos, no fundo do palco uma grande tela preta transparente com os galhos das árvores atrás.
Descrição da Foto: Cinco intérpretes enfileiradas uma atrás da outra em foto de perfil. As quatro primeiras são dançarinas e a última intérprete de Libras. A primeira, que também faz audiodescrição mediadora está com um headset, com os braços um para cima outro para baixo com os cotovelos dobrados. O restante segura no braço da pessoa que está na sua frente, como num trem. As dançarinas usam vestido florido com fundo branco, a intérprete de Libras camiseta branca e sais vermelha com faixa rosa na cintura. Todas estão com flor nos cabelos presos, sorrindo. No fundo troncos e galhos de árvores.
Descrição da Foto: Cinco intérpretes enfileiradas uma atrás da outra em foto de perfil. A primeira está com os braços arredondados voltados para cima. Atrás apoiando no antebraço está as outras do grupo, uma atrás da outra. No fundo folhagens de árvores.
Descrição da Foto: Daniella é intérprete-criadora, dança com os braços abertos, arredondados para cima. Usa um head-set para fazer a audiodescrição e vestido floral com fundo branco e detalhes em vermelho e verde.
Descrição da Foto: Nathalia é intérprete-criadora, dança com os braços abertos esticados para os lados, cabeça inclinada para atrás, sorridente, girando sobre os dois pés. Está usando vestido florido de branco, laranja com detalhes em preto.
Descrição da Foto: Shirlei é intérprete-criadora, dança com os braços arredondados, elevados para cima, rosto de perfil. Usa vestido branco florido de azul, com tiara de flores na cabeça.
Descrição da Foto: Shirlei é intérprete-criadora, dança no canto esquerdo da foto, na frente, com os dois braços elevados arredondados, olhar para cima. Usa vestido com fundo branco com flores vermelhas. No fundo, as três intérpretes observam-na dançar.
Descrição da Foto: Elsa, intérprete de Libras está sinalizando no canto esquerdo. Está sorridente, com uma flor vermelha no cabelo, com camiseta branca, faixa rosa na cintura, saia longa rodada vermelha. No fundo três intérpretes se abraçam. No canto direito banner da Virada Inclusiva.
Descrição da Foto: As intérpretes estão de mãos dadas, próximas, voltadas para o alto. No fundo árvores. e iluminação.
Descrição da Foto: As quatro intérpretes-criadoras e a intérprete de Libras estão lado-a-lado se abraçando pelas costas, todas sorridentes para a foto. Do canto esquerdo para a direita. Nathalia, Shirlei Caetano, Shirlei Rodrigues, Daniella e Elsa.
É com prazer que convidamos para mais uma
apresentação do DiDanDa - Grupo Experimental de Dança, composto por pessoas
com e sem deficiência. Vamos estar nos apresentando com a coreografia 3X4: a
menina do retrato, um espetáculo infanto-juvenil 100% inclusivo, contando com
uma intérprete da Língua Brasileira de Sinais e Audiodescrição mediadora.
Neste dia haverão muitas apresentações no palco. Contamos com a presença de
todos!
Dia:
05/12/2015 – Sábado
Horário:
10h
Local:
Parque Ibirapuera (próximo a fonte multimídia)
Portão
10
Descrição da Foto: Quatro dançarinas de pé, em círculo, uma está com um braço solto, esticado para cima, o outro braço estendido para frente dando a mão para outra dançarina, as outras estão de mãos dadas com os braços elevados. Nos entreolhamos. Estamos com os cabelos presos, com flor, vestido com fundo branco floridos. Dançamos num palco com tablado de madeira, no fundo um grande painel branco escrito em vermelho CULTURA INCLUSIVA.
Hoje é um bom momento de reflexão de como está o Brasil atualmente. Muitas conquistas foram feitas no campo da inclusão e, principalmente foram criadas leis para garantir o direito das pessoas com deficiência. Para minha alegria, a acessibilidade comunicacional vem crescendo cada vez mais. Neste ano, pude fazer parte da primeira turma do Curso de Especialização em Audiodescrição pela Universidade de Juiz de Fora. Com trabalhos de pesquisa muito diversos, poderemos conhecer um pouco mais pelo vídeo feito pelo Núcleo da Universidade.
Espero que cada um com seu trabalho de pesquisa possa colaborar para o crescimento da audiodescrição no Brasil e também ampliar o campo da acessibilidade comunicacional.
Esse vídeo-dança faz parte de minha monografia, A Moça de Di Cavalcanti: diálogos intersemióticos entre pintura, dança e audiodescrição, corporificando as palavras para o público surdocego. Esse trabalho foi apresentado pela Universidade Federal de Juiz de Fora/MG com a orientação da professora Dra. Amanda Tojal e na banca professora Dra. Lívia Motta e a professora Bell Machado.
Gostaria de compartilhar com todos o resumo desse trabalho de pesquisa:
Aguçar todos os sentidos, envolver-se pela música, a audiodescrição vai trazer sentido aos gestos e movimentos, a palavra descrita pela fala ou pelas mãos que interpretam. Tocar a personagem, revelar a obra no espaço, criar sua própria interpretação do tema. A moça de Di é uma performance de dança que faz parte de um projeto de parceria com a exposição “Sentir prá Ver”. Foi selecionada a pintura Sem título de Di Cavalcanti (Rio de Janeiro, 1897-1976), que é uma das 14 reproduções fotográficas de obras pertencentes à Pinacoteca do Estado de São Paulo. A exposição inclui como recurso de acessibilidade a audiodescrição mediadora das pinturas, isto é, a audiodescrição que estimula a exploração e interpretação das obras selecionadas. Essas reproduções são acompanhadas de outros meios acessíveis como forma de facilitar a compreensão das obras, como: palavras-chave, poesias, reproduções tridimensionais e bidimensionais e pranchas compostas por figura/fundo em alto-contraste. A performance representando a pintura será mais uma forma de traduzir uma obra de arte por meio da experiência concreta, corporificando a palavra para o público. Foi convidada para essa apresentação uma instituição que atende surdocegos e pessoas com múltiplas deficiências da cidade de São Paulo, sendo selecionadas duas surdocegas adultas para participar da pesquisa, levando em
consideração que uma usa aparelho auditivo e é cega e outra, com perda auditiva profunda e baixa visão, utiliza a Libras Tátil (Língua Brasileira de Sinais). Com base nos dados coletados através de fotografia e vídeo foi realizado um estudo de caso. Para a análise dos dados utilizarei as ferramentas
de audiodescrição de dança descritas por Snyder, fundamentadas no Laban Movement Analysis (LMA). Pretendo demonstrar que a utilização da audiodescrição da dança e a vivência da corporificação da obra pelo surdocego através de sua performance irá somar à compreensão da pintura propriamente dita, sendo assim mais um importante recurso de acessibilidade que poderá ser utilizado em exposições, apresentações de dança e no campo das artes cênicas e visuais de forma geral.
Palavras-chave:
Pintura de Di Cavalcanti. Dança. Audiodescrição. Surdocego. Laban. Corporificação das palavras.
Na parceria com a exposição "Sentir prá Ver", com proposta curatorial e educativa da
professora Amanda Tojal, a performance de dança foi incorporada como mais um elemento de acessibilidade. No caso, fui a intérprete-criadora, que corporifica a obra para as pessoas com deficiência visual, surdocega e com múltiplas deficiências, que poderá sentir na tridimencionalidade da representação, no caso das pinturas.
Na parceria a audiodescrição da performance irá compor com a audiodescrição da pintura, somando mais informações e possibilidades para que a pessoa com deficiência crie sua própria forma de percepção da arte. As obras selecionadas fazem parte da Exposição "Sentir prá Ver", com reproduções de obras originais que estão na Pinacoteca do Estado de São Paulo. A primeira é a pintura “Sem Título” de Di Cavalcanti (Rio de Janeiro, 1897). A segunda obra, "Marinha", de Almeida Júnior (Guarujá/SP, 1895).
Descrição da Pintura: Mulher de pele morena, cabelos pretos curtos, usa vestido laranja com cinto vermelho. Está sentada numa cadeira, debruçada em uma mesa de madeira com uma toalha vermelha com uma cadeira vazia ao lado.
Descrição: Daniella está sentada representado uma obra de Di Cavalcanti,
debruçada sobre uma mesa com uma toalha vermelha. No fundo, painel com fotos de rostos de pessoas, no chão piso acarpetado.
Descrição: Daniella usa um vestido laranja, com um tecido sobre os
ombros, cobrindo os braços, como grandes asas vermelhas. O cabelo
castanho está preso de lado, a pele branca e olha para baixo. A foto
demonstra movimento, como se estivesse girando. Obras da exposição ao
fundo e algumas pessoas sentadas.
Descrição: Daniella usa um vestido laranja, deitada sobre uma mesa de
barriga para cima, braços abertos, movimento as perna. Ao lado e atrás
duas cadeiras de madeira. Ao fundo, várias pessoas assistindo sentadas e
de pé, entre eles um cadeirante e duas guia-intérpretes sinalizando
e outra falando ao ouvido. De pé ao lado esquerdo, duas mulheres, uma
delas é a audiodescritora falando no microfone. Do lado direito e
esquerdo as obras expostas da exposição.
Descrição da Pintura: Obra Marinha de Almeida Júnior. Praia de Guarujá, na frente um braço de rio que desagua no mar que está no fundo. No canto direito uma formação rochosa.
Descrição: Intérprete de pele branca, cabelos avermelhados longos. Usa um vestido azul mesclado. Está ajoelhada e dança sobre um grande tecido azul mesclado. No fundo, foto com rostos de pessoas.
Descrição:
Intérprete de pele branca, cabelos avermelhados longos. Usa um vestido
azul mesclado. Está de perfil, com o braço esquerdo estendido para frente e o direito para cima. Segura um tecido azul mesclado nas mãos enquanto dança. No fundo, foto com rostos de pessoas.