26 maio, 2017

Semana Mundial de Brincar/ SESC Consolação.

O SESC em parceria com a Aliança pela Infância se juntam para fazerem parte da Semana Mundial de Brincar. Acontece desde 2009 com o objetivo de provocar reflexões sobre a importância do brincar. Neste ano ocorrerá no período de 20 a 28 de maio com o tema “O brincar que encanta o tempo”. Durante as atividades pretende-se alcançar as crianças, seus familiares e o público interessado visando fortalecer a brincadeira como elemento fundamental do universo da infância, com a aproximação de adultos e crianças numa convivência lúdica interativa.
Fui convidada para ser mediadora do bate-papo "O Corpo Como Espaço De Brincar", no SESC Consolação. Os três convidados são Marcos Mourão, Uxa Xavier e Sheila Murahovschi. Este encontro propôs uma reflexão sobre o corpo e os indicadores lúdicos na 1ª infância interligados aos movimentos da música, dança e brincadeiras cotidianas.
O final de será recheado de muitas atividades para bebês e crianças. Confira a programação completa através do link:  https://www.sescsp.org.br/programacao/119815_SEMANA+MUNDIAL+DO+BRINCAR+2017#/content=programacao

Descrição da Foto: No saguão do Sesc, sentados em poltronas sobre um pequeno palco no fundo, Sheila, Uxa, Marcos e Daniella. No canto esquerdo, de pé, banner colorido da Semana Mundial de Brincar. Na frente, plateia assistindo.  

21 maio, 2017

Oficina Arte Acessível: dança inclusiva, no X Encontro de Educação Musical/ UNICAMP.


Fotos da oficina Arte Acessível: dança inclusiva, no X Encontro de Educação Musical: educação musical e Inclusão, pelo Instituto de Artes da Unicamp neste mês de Maio. Quero agradecer à todos os participantes a disponibilidade e aos organizadores a oportunidade de compartilhar mais sobre cultura inclusiva.
Descrição: São 4 fotos em um auditório. Estamos dançando nas duas primeiras fotos, algumas pessoas de pé e outros sentados em cadeira de rodas. Na primeira enfileirados e na segunda em círculo. Mas duas últimas fotos os participantes estão vendados, alguns deitados outros sentados. Escutam o som de xilofones contra baixo e na outra, tocam tambores de mão.






23 abril, 2017

Fotos do Encontro "Movimento na Primeira Infância" para Educadores, Pais e Filhos.

No feriado de Tiradentes aconteceu a oficina "Movimento na Primeira Infância" com a dança dos bichos, bambolês e muita música e movimento na Faculdade Teológica em São Paulo.
Um encontro voltado para educadores, pais e filhos, que proporcionou vivências em conjunto com as crianças, inspirando o trabalho voltado para arte e educação do movimento.
É com muita alegria que divulgo nossas fotos do encontro cheio de criatividade, ludicidade e diversão!

Descrição: Daniella segura vários pedaços de bambolês emendados para que uma menina passe entre eles, outras crianças e adultos dançam em volta.

Descrição: Daniella segura um bambolê em formato de aro e passa no meio de outro pedaço em formato de onda de uma criança sentada no chão. Outras crianças e adultos dançam segurando seus bambolês.

Descrição: Crianças e adultos dançam segurando seus bambolês.

Descrição: Daniella está ajoelhada e segura um pedaço de bambolê e brinca com uma menina de pé  segura um bambolê em formato de aro. No fundo, crianças e adultos dançam segurando seus bambolês.

Descrição: Uma moça está ajoelhas com um bambolê de aro nas mãos enquanto uma menina se aproxima com um pedaço de bambolê comprido e passa pelo meio do aro.

Descrição: Um grupo de crianças e adultos caminham segurando um grande parachute, Um grande tecido composto por partes coloridas costuradas que se encontram no meio.  


Descrição: Os adultos elevam  o parachute, enquanto as duas meninas tentam puxar para baixo e um menino sorri contente.

Descrição: Daniella segura o parachute pelas alças junto com o grupo e levanta para as crianças que estão debaixo, deitadas com as pernas e braços para o alto.
 
Descrição: Uma participante sentada segura um bonequinho de madeira enquanto duas participantes sentadas sorriem.

Descrição: Duas meninas dançam, um delas com uma das pernas dobras para cima. Os adultos dançam em volta.

Descrição: Um grupo de quatro adultos e três crianças dançam pela sala em diferentes direções.

Descrição: Dois adultos de pé seguram um tecido branco no alto enquanto duas meninas ajoelhadas puxam para baixo e um menino sentado com os braços para o alto sorri.

19 abril, 2017

X Encontro de Educação Musical do Instituto de Artes da Unicamp/ 2017.



Estarei participando desse importante evento no Instituto de Artes da UNICAMP, que se abriram para a discussão de práticas inclusivas no campo das artes, mais propriamente da educação musical. Segue o convite acessível. Sejam todos bem-vindos!


Convite Acessível
O X Encontro de Educação Musical do Instituto de Artes da Unicamp tem como tema “Educação Musical e Inclusão: Desafios e Possibilidades”.
O evento propõe-se discutir as dificuldades de implementação da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência de 2016 e, também, ampliar a discussão para práticas inclusivas que abrangem grupos ainda pouco contemplados nas pesquisas e debates habitualmente feitos na área de Educação Musical, como: indígenas, comunidades LGBT, pessoas em situação de privação de liberdade e no mundo da música, aqueles que lidam com música na comunidade, como rappers e DJs.
O evento envolve mesas-redondas, oficinas, comunicações orais e apresentações artísticas, com convidados renomados na área como Profª. Drª. Ilza Zenker Leme Joly, Profª. Drª. Lucia Helena Reily, Profª. Mª. Viviane Louro, Profª. Drª. Fabiana Fator Gouvêa Bonilha, Prof. Dr. Vilson Zattera, Profª. Mª. Ana Maria Paes Leme Carrijo Abrahão, Prof. Ricardo Botter Maio, Profª. Mª. Daniella Forchetti, Prof. Alexandre H. Santos, Profª. Caroline Blumer, Prof. Ms. Lauro Mota, Profª. Nany Vieira e Profª. Luiza Coppieters.
Data: 2 a 4 de Maio de 2017
Horário: 8:30h às 21h (grade completa do evento no site da UNICAMP)
Local: Instituto de Artes da Unicamp
Endereço: Rua Elis Regina, 50 Campinas/ São Paulo
As inscrições online podem ser feitas entre 13 de Fevereiro a 26 de Abril através do link:   https://eemu.mus.br
Apoio: Instituto de Artes, Unicamp, Pró-Reitoria de Graduação, Coordenação de Graduação, Programa de Pós-Graduação em Música, CDC, Coordenação de Extensão e Assuntos Comunitários e FAPESP.
Descrição do Cartaz: Sobre fundo azul claro, escrito em rosa e branco, desenho estilizado de instrumentos musicais sobrepostos, no canto esquerdo. Ele está na vertical em rosa e branco: violão, guitarra, sax, teclado e pandeiro. Abaixo, sobre retângulo branco, logotipos dos apoios.
Audiodescrição: Daniella Forchetti - Música e Movimento Acessibilidade Cultural.

13 abril, 2017

Performance e Visitação da Exposição Movimento em Branco

Esculturas de Alfonso Ballestero
Curadoria: Amanda Tojal
Performance e Audiodescrição: Daniella Forchetti
Consultoria: Shirlei Caetano
Local: Memorial da Inclusão/ SP

A exposição é composta por obras que seguem uma linha continua ondulada, sendo que cada obra faz parte de um movimento ascendente, das mais horizontais para mais verticais, indicando uma elevação para o cosmos. A cor branca presente em todas as obras tem também um papel de leveza e as formas sensuais convidam ao toque envolvente e suave. A linha contínua e o movimento sequencial entre uma obra e outra se assemelha a uma pauta musical, onde corpo, música e a organicidade do movimento se interagem de forma sincronizada e harmônica, terminando no movimento final de ascensão.
A performance apresentada representa a corporeificação das obras da exposição Movimento em Branco, com audiodescrição-mediadora. Revela uma linha sinuosa através do movimento, metamorfoseando o corpo pelo espaço, através da palavra poética

 

Descrição: Foto de Daniella de olhos fechados, pele branca, cabelos castanhos curtos repartidos no meio. Usa um macacão branco, na parte de cima plissado. Toca o rosto com uma das mãos enquanto abraça por detrás a obra Mireya VI, tateando com a outra mão. A obra é uma escultura branca, na vertical, com a base mais larga que se estreita ao subir e se arredonda na parte superior, sobre um pedestal. Ao lado direito, a escultura Sensualidade. No fundo, painel do Memorial da Inclusão, com dois representantes e uma tv no centro escrito,"nenhuma limitação atrapalha a vida"

 Descrição: Foto de Daniella dançando na frente das esculturas, mão esquerda e joelho esquerdo apoiados no chão, braço arredondado para cima e perna esticada para o lado. No fundo, painel do Memorial da Inclusão.

 Descrição: Foto de Daniella dançando na frente das esculturas. Está deitada no chão, braços ao lado do corpo, pernas estendidas para cima com os joelhos semi-flexionados. próximo a obra Sensualidade. Escultura vertical de forma ondulada, com base arredondada e mais estreita na parte superior. Ela se duplica e está justaposta. Sai uma fenda na parte superior que se abre e forma um vazado mais abaixo. No fundo, painel do Memorial da Inclusão.

Descrição: Foto de Daniella dançando na atrás das esculturas de pé. com o braço direito estendido para cima e o esquerdo dobrado nas costas. No fundo, painel do Memorial da Inclusão. 

Descrição: Foto de pessoas cegas e com baixa-visão tocando a esculturas da exposição. Elas são guiadas por Amanda. As esculturas estão sobre pedestais de madeira retangulares. Elas são brancas, em formas arredondadas orgânicas, com tamanho aproximado de 1 metro de altura.

 Descrição: Foto de uma mulher negra cega, representando no corpo a forma da escultura. Ela está ajoelhada no chão, com o braço direito estendido para cima e o pulso flexionado, o braço esquerdo dobrado com a mão direita tocando o ombro, na frente de uma escultura da exposição.

Video da apresentação

04 abril, 2017

Caixa Cultural apresenta Espetáculo de Dança com Audiodescrição.

 
Foi muito bom receber os alunos e funcionários da EMAEI Prof.º Paulo Bugni de São Bernardo do Campo, que compareceram na Caixa Cultural, na última sexta-feira, para assistir o espetáculo de dança "por+vir" da Cia de Danças de Diadema. 
A audiodescrição possibilitou abrir novas formas de acesso a arte, para muitos uma novidade. Uma nova forma de perceber a dança e um novo vocabulário, apresentando informações das coreografias. Foi muito enriquecedor poder fazer esse trabalho e só posso agradecer a acolhida pelo grupo, com o apoio de Manoel Hélio e de Geisa e, a Ana Bottosso, por compartilhar seu trabalho de direção de forma tão generosa para a construção do roteiro de audiodescrição do espetáculo. Todos ganham quando a acessibilidade é pensada em todos os aspectos nos espetáculos e exposições. Parabéns para todos!
Descrição: Um grupo de 16 pessoas sorriem para a foto, alguns com bengalas, outros de muletas. Todos de pé, no saguão da Caixa Cultural. Atrás, um banner de divulgação da Cia de Danças de Diadema.
 

25 março, 2017

Acesso para todos - Revista E.

Essa matéria foi reproduzida da página da Revista E do Sesc, com a matéria Acesso para Todos. A pesquisadora desse blog em dança inclusiva e acessível cultural Daniella Forchetti, juntamente com as professoras convidadas Amanda Tojal e Lívia Motta falaram sobre os recursos de mediação, audiodescrição e tradução, exposições, espetáculos, filmes e espaços de cultura que ampliam a inclusão de pessoas com deficiência.



Foto: Divulgação da Revista E
 
Quarenta e cinco milhões de pessoas no Brasil têm algum tipo de deficiência. É o que mostra o último Censo, de 2010. Somente no estado de São Paulo, são quase 9 milhões, o que representa perto de um quarto da população da região. Diminuir as barreiras encontradas por esse público para o acesso a espetáculos, peças, exposições, filmes e atividades culturais tem sido um dos desafios dos últimos anos, e cada vez mais espaços têm se mostrado sensíveis a essa necessidade.

Na capital paulista, em teatros como o do Sesc Santana, Centro Cultural São Paulo, Tom Brasil e Sérgio Cardoso já se tornaram frequentes as apresentações de espetáculos com audiodescrição e interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os cinemas também começam a se preparar para a exibição de filmes com acessibilidade, principalmente após a Instrução Normativa 128/2016, segundo a qual todas as salas terão até dois anos para fazer as adaptações necessárias para oferecer legendagem descritiva, audiodescrição e Libras.

“No Brasil, São Paulo é um estado que tem se destacado por ter espaços de exposições, espetáculos e cinema que estão se abrindo para oferecer recursos de acessibilidade como audiodescrição e tradução para Libras”, observa a audiodescritora e pesquisadora em Inclusão Daniella Forchetti. “Além disso, outro estímulo se deve ao fato de que hoje muitas leis de incentivo pedem, como contrapartida, que se ofereçam espetáculos com audiodescrição ou Libras.”

A doutora em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Lívia Maria Villela de Mello Motta percebe que espaços culturais, produtores de espetáculos e produtos audiovisuais, incentivados por políticas públicas de acessibilidade, têm começado a se dar conta da importância desse público que precisa de recursos comunicacionais para ter acesso à arte. “Não dá mais para conceber um espetáculo, um produto audiovisual ou uma exposição sem levar em consideração o acesso de todos os públicos. Os recursos de acessibilidade arquitetônica e comunicacional utilizados em uma exposição para pessoas com deficiência, como maquetes táteis, audioguias, piso tátil, placas em dupla leitura, pranchas em relevo e outros, chamam também a atenção do público em geral e valorizam o espaço”, avalia Lívia, que destaca ainda a necessidade de se prepararem funcionários, monitores e educadores para o atendimento a pessoas com deficiência.

A museóloga e educadora em museus Amanda Tojal defende que se pense a acessibilidade sempre como um tripé. “Temos que pensar na acessibilidade física, que leva em conta a construção de um espaço que permita que as pessoas entrem, circulem e saiam com segurança; na comunicacional, com recursos para facilitar o entendimento de diversos públicos; e na atitudinal, que cuida da formação, do atendimento ao público e da recepção das pessoas com deficiência”, afirma.

Na prática

Lívia explica que a audiodescrição é um recurso de acessibilidade comunicacional que amplia o entendimento das pessoas com deficiência visual, seja de um espetáculo, um produto audiovisual ou um evento: “É um tipo de tradução que transforma imagens em palavras, do meio visual para o verbal. Esse recurso se destina à pessoa com deficiência visual, pessoas com deficiência intelectual, com autismo, déficit de atenção, dislexia, idosos, crianças e outras pessoas sem deficiência, pois dá muito mais independência e autonomia ao indivíduo”.

Para fazer a audiodescrição, é preciso elaborar um roteiro, que costuma contar com a consultoria de uma pessoa com deficiência audiovisual. No caso de uma peça de teatro, por exemplo, os responsáveis pela audiodescrição precisam estar interados de todo o material do espetáculo, incluindo texto, e-flyer, release, cronograma de ensaios e um vídeo do espetáculo na íntegra para elaborar o roteiro de audiodescrição. No dia do espetáculo, são utilizados equipamentos como os da tradução simultânea, em uma cabine acústica onde fica o audiodescritor, que transmite todos os elementos visuais para a pessoa com deficiência por meio de um receptor e um fone de ouvido.

Há uma série de cuidados a serem tomados na implementação da audiodescrição, seja em um teatro, museu ou cinema. “Não se trata apenas de oferecer o serviço, ou seja, preparar o roteiro de audiodescrição, fazer a revisão e a narração. É muito mais do que isso. É preocupar-se com a divulgação, a preparação de convites acessíveis, com fazer chegar a informação até o público-alvo. É saber como esse público chega ao local e informar sobre os meios possíveis de transporte, linhas de ônibus, a proximidade com metrô. É interagir com esse público, conhecer suas preferências, a apreciação que fazem do serviço”, comenta Lívia.

Daniella lembra que a audiodescrição tem ainda uma função mediadora. “Você não só informa, mas cria formas para que a pessoa possa interagir com a obra, pensar sobre a obra e se relacionar com aquilo, principalmente de forma autônoma, com potencial para desfrutar, como a fruição da arte pede”, avalia a pesquisadora. “Não deixa de ser um material educativo e que abre novas possibilidades para que as pessoas possam interagir e pensar as obras de forma diferente, trazendo uma outra vivacidade na relação com o espectador.”

Entre as diversas atividades de mediação que podem complementar a fruição artística, está a confecção de painéis táteis ilustrativos, maquetes, bonecos, visitas ao cenário do espetáculo, interação com artistas e bate-papo com o diretor. “Temos tido a oportunidade de trabalhar com essas atividades de mediação no Sesc Santana no projeto Para Todos, desde o ano passado, e tem sido uma experiência muito bem-sucedida. Em peças ou filmes infantis, as crianças podem tocar bonecos, painéis táteis, fazer atividades que ampliam o entendimento e que, aliadas à audiodescrição, tornam a experiência inesquecível. Também para adultos, temos feito visitas ao cenário, contato com objetos cênicos e figurinos, oficinas de dança para melhor compreensão das coreografias”, conta Lívia. “Como resultado positivo, temos percebido a ampliação e a fidelização do público, principalmente do público infantil, o interesse do público sem deficiência pelas atividades e pelos recursos de acessibilidade.”

Sentir para ver

Criar experiências acessíveis, muitas vezes, implica superar desafios. Em museus, onde os objetos são muito importantes, não basta apenas uma descrição do que está lá exposto. Amanda lembra que quem vai a uma exposição busca fruir as obras, participar, e não só ouvir. “A exposição de artes é um dos maiores desafios, porque em geral uma exposição é pensada para quem vê. Para um cego, por exemplo, é preciso objetos táteis, maquetes em relevo ou espaços lúdicos onde seja possível mexer e interagir”, acrescenta.

Outras linguagens artísticas também podem ser utilizadas, como músicas e poemas. “É possível utilizar outras linguagens para auxiliar a compreensão e estimular a pessoa a compreender melhor aquela obra. Tudo isso envolve uma metodologia e um conceito diferente de exposição de arte, por isso o ideal é que toda a equipe pense a acessibilidade como um dos itens do projeto, desde o início”, argumenta Amanda. O resultado, reforça a especialista, é uma exposição capaz de acolher a todos. “As exposições que pensam a acessibilidade desde a sua concepção podem ser melhores para todos os públicos. É uma exposição na qual você entra e consegue se envolver porque há estímulos dos sentidos que tocam mais na emoção, há mais compreensão e interação”, completa.
 
Arte e cultura sem distinção
Conheça algumas atividades e programações inclusivas Em São Paulo
 
Bibliotecas Acessíveis
Em unidades do Sesc, há bibliotecas acessíveis que possuem aparelhos inclusivos de leitura. O recurso está disponível nas unidades Belenzinho, Bom Retiro, Centro de Pesquisa e Formação, Santo Amaro, Santo André, Jundiaí, Sorocaba e São Carlos.

Festival Sesc Melhores Filmes Cinesesc
Desde 2010, o CineSesc exibe todos os filmes da programação do Festival Sesc Melhores Filmes com serviços de audiodescrição. A edição 2017 do festival ocorre em abril.

Museu do Futebol
O Museu do Futebol é o primeiro museu da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo planejado para ser acessível. Há audioguia para cegos, atendimento qualificado a todos os públicos, totens informativos em português, inglês, espanhol e Braille em todas as salas do Museu, maquetes táteis e imagens em relevo que permitem a transposição de conteúdos de algumas salas expositivas da exposição de longa duração.
Praça Charles Miller, s/nº
Terça a domingo: 9h às 16h (permanência até as 17h); sábado, domingo e feriado: 10h às 17h (permanência até as 18h)


Galeria Tátil – Pinacoteca
Na exposição com 12 esculturas táteis, em bronze, de artistas como Rodolfo Bernardelli, Victor Brecheret, Bruno Giorgi, Amilcar de Castro, entre outros, é possível compreender e apreciar as obras tocando nelas. Há recursos de apoio, como folder e catálogo em dupla leitura (tinta e Braille), além de audioguia elaborado especialmente para o público-alvo participante dessa exposição. O percurso de visitação é orientado por um piso tátil, que permite e indica um caminho para a exploração das obras que se encontram nessa galeria. A iniciativa faz parte do projeto Museu para Todos, que realiza também visitas educativas aos sábados e outros programas educativos e formativos para professores e públicos diversos.
Praça da Luz, 2
Quarta a segunda, das 10h às 17h30 (permanência até as 18h)


Falado ao vivo – Sesc Pompeia
O filme Fragmentos da Vida (1929), de José Medina, narra a história de dois vagabundos que vivem de pequenos golpes nas ruas da São Paulo dos anos 1920. Nesse experimento cênico, atores falam o texto original dos letreiros do filme, realizado originalmente sem uso da palavra falada, e um deles – surdo – interpreta em Libras. Cantores e piano ao vivo resgatam a sonorização característica das projeções do começo do século 20.
De 17 a 19/3, sexta e sábado às 21h e domingo às 19h.

Memorial da Inclusão
O Memorial da Inclusão: Os Caminhos da Pessoa com Deficiência trata do tema e da inclusão das pessoas com deficiência por meio do registro da memória e da história das lutas por uma sociedade cada vez mais democrática e aberta à diversidade. O espaço também promove monitorias especializadas para professores, crianças, jovens aprendizes e público em geral.
Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 564, Portão 10, Barra Funda, São Paulo
Segunda a sexta-feira, das 10h às 17h


Para Todos Sesc Santana
Desde abril de 2015, o programa oferece filmes, espetáculos, shows e outras atividades inclusivas. Em março, a programação traz o espetáculo Constelações (19/3, às 18h) e o infantil A vota ao mundo em oitenta dias (26/3, às 14h) com serviço de audiodescrição e tradução para Libras.


Confira a matéria na integra no link:
https://www.sescsp.org.br/online/artigo/10732_ACESSO+PARA+TODOS